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O ministro do Exterior do Qatar, Cheikh Hamed Ben Gassem (à direita) e o secreetário geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi (esquerda) durante reunião nesta quarta-feira | Abdelhak Senna/AFP Photo
O ministro do Exterior do Qatar, Cheikh Hamed Ben Gassem (à direita) e o secreetário geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi (esquerda) durante reunião nesta quarta-feira| Foto: Abdelhak Senna/AFP Photo

A Liga Árabe confirmou nesta quarta-feira (16) a suspensão da Síria na organização e deu ao governo do presidente Bashar Assad três dias para que interrompa a repressão e receba uma missão observadora da entidade. Se rejeitar a determinação, o governo sírio poderá enfrentar sanções econômicas dos outros países árabes.

A suspensão - anunciada no sábado (12) e confirmada nesta quarta-feira - é uma medida incomum na Liga para um país com o perfil político da Síria na entidade e no mundo árabe.

Caso o regime de Damasco não ponha fim à repressão na revolta contra o regime, a Liga Árabe poderá impor "sanções econômicas", declarou em Rabat o primeiro-ministro e chanceler do Qatar, Hamad ben Jasem.

A Liga Árabe "dá três dias ao governo sírio para deter a sangrenta repressão" contra a população civil, "mas se Damasco não aceitar cooperar com a Liga, serão adotadas sanções econômicas contra a Síria", declarou o governante em uma coletiva de imprensa, depois de encontro reunião da organização em Rabat. Destacando que a paciência dos países árabes se esgotou, Ben Jasem acrescentou: "não quero falar de última oportunidade (para o regime sírio) para que não pensem que se trata de um ultimato, mas estamos quase no fim do caminho".

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