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Imagem divulgada nas redes sociais mostra como ficou o rosto de Volkov após o ataque
Imagem divulgada nas redes sociais mostra como ficou o rosto de Volkov após o ataque| Foto: Reprodução/X/@a_biryukova

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, e agência de inteligência do país, acusaram nesta quarta-feira (13) a Rússia e os “capangas” do presidente Vladimir Putin de serem os responsáveis pelo ataque contra Leonid Volkov, um aliado do falecido opositor russo Alexei Navalny que está asilado no país.

Volkov foi alvo de um ataque com martelo e gás lacrimogêneo nesta terça-feira (12) enquanto estava em seu carro em frente à sua casa em Vilnius, capital da Lituânia. O ataque deixou Volkov, que recentemente criticou as eleições russas, bastante ferido. Ele foi encaminhado para o hospital e já está se recuperando em casa.

Segundo informações da agência Reuters, Volkov publicou um vídeo em seu Telegram onde acusa pessoas a mando de Putin pelo ataque que sofreu.

"Eu só posso dizer uma coisa ao [presidente] Putin - ninguém aqui tem medo de você," disse nesta quarta o presidente Nauseda, se referindo ao caso e afirmando que ele "claramente foi planejado".

O ataque contra Volkov ocorre na semana das eleições russas, onde Putin provavelmente ampliará seus poderes sobre o país que neste momento realiza uma invasão no território ucraniano.

Autoridades da Lituânia afirmaram que estão investigando o caso e procurando pelos agressores. Renatas Pozela, comissária de polícia local, disse que seu departamento está dedicando grandes recursos para investigar o crime.

"Este é um evento isolado que resolveremos com sucesso”, disse ela, enfatizando que o país não é um local para membros do Kremlin realizar ataques contra opositores. “Nossas pessoas não devem ter medo [da repressão russa] por causa disso", afirmou Pozela.

A equipe de Navalny é vista como uma força de oposição significativa para o Kremlin, capaz de “influenciar” os processos internos da Rússia.

Em uma entrevista concedida para a Reuters, Volkov disse que “Putin não apenas mata pessoas dentro da Rússia, mas também mata pessoas fora da Rússia".

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