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Lugo: casos amorosos e filhos | Norberto Duarte/AFP
Lugo: casos amorosos e filhos| Foto: Norberto Duarte/AFP

Integração

Paraguai resiste à Venezuela no Mercosul

Agência Estado

O Paraguai vai manter sua negativa ao ingresso da Venezuela no Mercosul, enquanto o presidente Hugo Chávez continuar se intrometendo na política de países latino-americanos, anunciou ontem o presidente do Congresso, o senador da oposição Miguel Carrizosa.

O Senado brasileiro aprovou na terça-feira seu apoio ao ingresso venezuelano ao Mercosul, integrado também pela Argentina, Uruguai e Paraguai.

Chávez pediu em 2006 ao então presidente paraguaio Nicanor Duarte a incorporação de seu país ao bloco aduaneiro regional.

Durante todo esse tempo a matéria não foi analisada. Em outubro, o atual governo de Fernando Lugo retirou o pedido venezuelano da Comissão de Relações Exteriores do Senado, já que não havia consenso para a aprovação.

Uruguai e Argentina foram os primeiros a aprovar o ingresso da Venezuela ao bloco. Para o defensores da entrada, o país de Chávez reforçará a integração da América do Sul.

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, aceitou se submeter a um teste de DNA para verificar se é o pai de um menino de 2 anos, na terceira demanda judicial de paternidade que enfrenta desde a posse, em 2008.

"O presidente deixa nas mãos da Justiça determinar data e hora para a realização da prova de DNA", afirmou ontem o advogado do ex-bispo católico, Marcos Fariña.

A ação é movida por Hortensia Damiana Morán, 40, uma professora e diretora de creche em Capiatá, cidade próxima a Assunção. Morán afirma que o filho foi concebido em 2006, quando Lugo se lançou à política e ela estava separada do marido, que vivia na Espanha.

Lugo, 58 anos, já reconheceu ser pai de outro menino de dois anos, filho de Viviana Carrillo, 26, que disse ter sido "seduzida" pelo presidente aos 16 anos de idade, quando ele era bispo em San Pedro, a região mais pobre do país.

O ex-bispo responde também a processo de reconhecimento de paternidade movido em abril por Benigna Leguizamón, 27, que assegura que Lugo é o pai de seu filho de seis anos. O presidente recorreu, para fazer o teste de DNA em Assunção.

Os processos explicam, em parte, a má avaliação da gestão de Lugo – aprovada por apenas 25% dos paraguaios. A baixa da popularidade decorre também de problemas na segurança pública e na falta de grandes realizações em mais de um ano de governo.

Ex-bispo, Lugo se tornou o primeiro presidente paraguaio fora do Partido Colorado desde 1947. Ele havia tentado se candidatar à Presidência em 2006, mas o Vaticano não deu permissão. Diante da recusa da Santa Sé, Lugo largou a batina para abraçar a política.

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