O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta segunda-feira (29) o que considera um golpe de Estado em Honduras. Segundo ele, a única saída para o país é a democracia. "Não há meio termo. Temos que condenar esse golpe", disse, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi detido por um grupo de militares no domingo (28) horas antes de o país iniciar uma consulta pública para reformar a Constituição, o que daria ao presidente a possibilidade de reeleição. A consulta pública foi considerada inconstitucional pelo Parlamento e pela Suprema Corte de Honduras.
"Não podemos aceitar ou reconhecer qualquer novo governo que não seja o do presidente Zelaya, porque ele foi eleito diretamente pelo voto, cumprindo as regras da democracia. E nós não podemos aceitar mais, na América Latina, alguém querer resolver o seu problema de poder pela via do golpe", afirmou Lula.
Para ele, Zelaya deve retomar a Presidência de Honduras. O presidente brasileiro alertou ainda que essa é a única condição para que o Brasil possa estabelecer qualquer tipo de relação com o país. "Se Honduras não revir a posição, vai ficar totalmente ilhado no meio de um contingente enorme de países democráticos", disse.
- OEA aprova resolução contra golpe militar em Honduras
- EUA conversam com presidente deposto de Honduras
- Presidente de Honduras pede resistência pacífica a golpe
- Para Cristina Kirchner, golpe em Honduras é "barbárie"
- Hillary Clinton pede condenação a golpe em Honduras
- Presidente de Honduras classifica detenção de sequestro
- Detido, presidente de Honduras está na Costa Rica
- Presidente de Honduras é detido por militares e levado para a Costa Rica
- Governo brasileiro condena sequestro do presidente de Honduras
-
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
-
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
-
TRE-RJ absolve Castro e mais 13 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
-
Quem é Iraj Masjedi, o braço direito da Guarda Revolucionária do Irã, que apoia terroristas no Oriente Médio
Deixe sua opinião