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Roma - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reluta em aceitar que a conferência do clima em Copenhague, em dezembro, deva terminar sem um acordo com metas para conter o aquecimento global, mesmo após os EUA e países asiáticos decidirem, domingo, protelar o compromisso ao menos até 2010.

Para Lula, que pela primeira vez afirmou veementemente que irá à Dinamarca, é possível reverter o último revés usando a proposta de cortes de emissão de gases-estufa colocada pelo Brasil na última sexta para pressionar os grandes emissores – EUA e China, sobretudo. "Isso só pode ser resolvido quando sentarmos para conversar’’, disse o presidente em Roma, onde discursou na FAO (braço da ONU para alimentação).

"Se o Brasil pode (assumir um compromisso de cortes), os Estados Unidos podem fazer muito mais.’’

Coro

Adversários em torno de mudanças na legislação ambiental, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) se uniram ontem para criticar a posição de EUA e China de adiar o acordo do clima. Minc disse que tal posicionamento representa o "antiprêmio Nobel’’ de Barack Obama. Já Stephanes sugeriu ao Greenpeace focar suas manifestações na China e nos EUA.

Segundo Minc, "essa posição de China e Estados Unidos foi uma ducha de água quente, que aumenta ainda mais a temperatura e a chance de frustração’’. O ministro estava ao lado de Stephanes em evento da Presidência sobre a proposta do país para a conferência do clima da ONU.

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