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Depois de uma visita ao Uruguai, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou ontem em Buenos Aires, onde se encontrou com a presidente Cristina Kirchner para assinar acordos de cooperação. Maduro deveria enfrentar protestos na capital argentina contra sua presença, assim como ocorreu, ontem, em Montevidéu. Os uruguaios fizeram um panelaço por considerá-lo um "ditador" e "persona no grata". Os manifestantes argumentaram que são solidários com a oposição venezuelana e que Maduro "surgiu de eleições turvas". A segurança foi redobrada no estádio do time All Boys, onde haveria uma solenidade em memória de Néstor Kirchner, com Maduro. Da Argentina, Maduro seguirá para o Brasil, para se reunir com a presidente Dilma Rousseff.

Mursi e Dilma

A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Egito, Mohamed Mursi, tiveram uma longa conversa ontem, em Brasília, na qual dedicaram bastante tempo à situação da Síria. Ambos declararam estar convencidos de que é insustentável a escalada de violência no país. Em pronunciamento, a brasileira defendeu que o diálogo é a melhor forma de solucionar o conflito. E comparou o processo de redemocratização pelo qual o Egito passa com aquele vivido no Brasil nos anos 80, com o fim da ditadura militar. "A gravíssima escalada do conflito continua a trazer uma grande preocupação. Convergimos em nossa condenação a todo ato de violência contra os civis e que o diálogo é o melhor método para que se estabeleça a paz em definitivo naquela região", afirmou.

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