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O vice-presidente Nicolás Maduro pediu nesta quarta-feira (6) união no país e disse que vai continuar fiel ao legado de Hugo Chávez. Na madrugada, ele afirmou ter ficado satisfeito com a mensagem lida pelo líder opositor Henrique Capriles expressando condolências e agradeceu a todos os presidentes que se manifestaram em homenagem ao líder venezuelano.

"Temos sido leais a Hugo Chávez em vida, agora seremos leais a ele e ao seu legado depois que ele transcendeu espiritualmente", afirmou.

Maduro reiterou o pedido para que os partidários do presidente permaneçam unidos pela nação:

- Nenhum de nós é o Chávez, somos filhos dele, seguidores, militantes de sua causa. Mas todos juntos podemos alcançar o que ele significou para nossa vida. Apenas juntos somos Chávez, apenas juntos podemos garantir o futuro da pátria - disse.

Em um recado para a oposição, o vice-presidente disse ter expectativa de que as palavras de Capriles tenham permanência "para que nossa Venezuela possa transitar esses dias tão difíceis".

- Nós acolhemos suas mensagens respeitosas de condolências e respondemos com boa vontade - afirmou.

Após a morte Chávez, o chanceler venezuelano Elías Jaua, anunciou que Maduro deve assumir a presidência interina do país e têm a missão de convocar novas eleições nos próximos 30 dias. A decisão deve provocar críticas da oposição, pois pela Constituição estava previsto que o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, assumiria o poder para convocar eleições na falta do presidente eleito. A situação de Chávez, que não chegou a assumir o novo mandato, no entanto, pode abrir margem a outra interpretação.

O presidente da Venezuela Hugo Chávez morreu na tarde desta terça-feira em Caracas após dois anos de luta contra um câncer. O corpo de Chávez ficará na Academia Militar por três dias para que os venezuelanos possam se despedir e será velado na sexta-feira (8).

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