O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rebateu hoje as declarações do secretário americano de Estado, John Kerry, que ontem condenou o "inaceitável" uso da força por parte do governo venezuelano contra os manifestantes opositores.
"Acabo de ler declarações recentes de John Kerry: arrogantes, intervencionistas e insolentes que confirmam os termos da ameaça que denunciei", escreveu Maduro em seu perfil no Twitter.
Segundo o venezuelano, as declarações de Kerry "ameaçam a Venezuela com mais violência" e "dão sinal verde aos grupos violentos para atacar nosso povo".
Kerry pediu em comunicado que o Executivo da Venezuela encerre sua "tentativa de reprimir os dissidentes através da força e que respeite os direitos humanos básicos" e que os opositores presos sejam libertados.
Protestos
Mesmo na prisão, o líder opositor Leopoldo Lopez pediu que a população siga protestando, de forma pacífica, contra o governo, apesar da violência que já deixou ao menos oito mortos.
Para hoje, tanto oposiocionistas quanto chavistas programaram passeatas pacíficas nas ruas de Caracas. Até o início da tarde, não haviam sido registrados confrontos nem outros episódios de violência.
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