Viena A Justiça austríaca analisa acusações de que a mãe de Natascha Kampusch, mantida como refém durante 8 de seus 19 anos em um quarto subterrâneo em Viena, está envolvida no seqüestro.
O ex-juiz e candidato à Presidência da Áustria, Martin Wabl, afirma que Brigitte Sirny conhecia o seqüestrador da filha e teria planejado o crime.
O motivo: ela queria acobertar supostos abusos sexuais sofridos por Natascha, então com dez anos.
Outra testemunha diz que fotos da menina, em poses sensuais e com apetrechos de práticas sadomasoquistas, foram achadas na casa de Sirny.
As acusações são antigas, mas agora serão apuradas pela Justiça. Segundo a BBC Brasil, um processo contra a mãe deve ser aberto num prazo de quatro semanas.
O "caso Natascha virou um fenômeno na Europa desde que ela conseguiu escapar do cativeiro, em agosto de 2006 a menina foi raptada em 1998.
Depois da fuga, o seqüestrador se suicidou. Natascha disse, à época, ter certeza da inocência da mãe.
Logo após escapar do cativeiro, a jovem deu um depoimento que chocou a Europa. "Várias vezes me perguntava por que justamente entre os muitos milhões de seres humanos, justo comigo tinha que acontecer isso", disse Natascha.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Deixe sua opinião