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O Conselho Nacional Sírio (CNS), há dois anos o partido político mais importante da oposição do país, rejeitou nesta terça-feira (12) dialogar com o regime de Damasco enquanto Bashar al Assad e sua equipe seguirem no poder.

As declarações foram feitas por George Sabra, presidente do CNS, durante uma entrevista coletiva em Istambul, quando denunciou a oferta de diálogo avançada na semana passada por Ahmed Muaz al-Khatib, presidente da Coalizão Nacional das Forças da Revolução e a Oposição Sírias (CNFROS).

As palavras de Sabra evidenciam uma brecha entre o maior bloco da oposição síria, com boas relações com as milícias do Exército Livre da Síria (ELS), e a cúpula da Coalizão, fundada em novembro no Catar com apoio dos Estados Unidos e da qual o Conselho faz parte.

"Um dos princípios básicos da Coalizão é que não se pode dialogar com o regime de Assad", reiterou Sabra.

Sabra prometeu permanecer fiel a estes princípios, inclusive se a direção da Coalizão se afastar deles, insinuando a possibilidade de romper a frente comum e retirar o apoio a al-Khatib, por enquanto a cara visível da oposição síria.

Ao mesmo tempo, descreveu a milícia extremista islamita Frente al Nusra, declarada terrorista pelos Estados Unidos, como "parte da revolução e resistência contra Assad", expressando assim um respaldo implícito.

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