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A maioria dos cidadãos do mundo não acredita que exista um choque entre a cultura ocidental e a islâmica, mas são minorias em ambos os grupos que provocam o conflito, segundo se depreende de uma pesquisa feita para a "BBC World Service" divulgada hoje.

A pesquisa, elaborado pela GlobeScan em colaboração com o Programa sobre Atitudes em Política Internacional dos Estados Unidos, indica que 58% considera que as minorias intolerantes são a raiz do conflito, enquanto 26% atribui o fato a "diferenças fundamentais" das culturas.

Por países, a maioria apóia a idéia de que os problemas surgem de uma minoria, mas as pessoas de dois deles, Brasil e Emirados Árabes Unidos, se mostraram divididas sobre se a causa eram as minorias ou as culturas em geral.

Das 28.000 pessoas de 27 países que participaram da enquete, 52% opina que as tensões se devem a interesses opostos, enquanto 29% acha que o núcleo do problema são as diferenças religiosas e culturais.

O diretor do Programa sobre Atitudes em Política Internacional, Steven Kull, destacou que "a maioria das pessoas rejeita a idéia que o Islã e o Ocidente estão envolvidos em um inevitável choque de civilizações".

O presidente da GlobeScan, Doug Miller, acrescentou que "talvez o principal achado (da pesquisa) é que muita gente no mundo culpa as minorias em ambos os grupos pelas tensões entre o Islã e o Ocidente".

Os países que participaram da pesquisa foram Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Egito, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, Líbano, México, Nigéria, Filipinas, Polônia, Portugal, Rússia, Coréia do Sul, Turquia, Emirados Árabes Unidos e EUA.

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