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Jovem palestino arremessa uma pedra durante confrontos com forças israelenses na terça-feira (15), perto da fronteira com Israel | MOHAMMED ABEDAFP
Jovem palestino arremessa uma pedra durante confrontos com forças israelenses na terça-feira (15), perto da fronteira com Israel| Foto: MOHAMMED ABEDAFP

Um oficial sênior do Hamas disse que a grande maioria dos manifestantes mortos pelas forças israelenses na fronteira de Gaza nos últimos dois dias eram membros do grupo militante islâmico. Nesta quarta-feira (16) Salah Bardawil contou, em entrevista a um canal de televisão palestino, que das 62 pessoas mortas nos confrontos desta semana, 50 eram integrantes do Hamas.

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Isso eleva para 53 o número de membros de grupos terroristas entre as vítimas fatais. Na terça-feira (15), o Movimento de Jihad Islâmica na Palestina havia afirmado que três integrantes do seu braço armado Saraya al-Quds foram mortos pelas tropas israelenses em Khan Younis.

A declaração pode reforçar as alegações israelenses de que o Hamas vem usando protestos semanais em massa como cobertura para ataques ao palco. As Forças Militares Israelenses (IDF) publicaram um trecho da entrevista com legenda em inglês em seu perfil oficial no Twitter.

“Isso prova o que muitos tentaram ignorar: o Hamas está por trás desses distúrbios, e a marca dos tumultos como 'protestos pacíficos' não poderia estar mais longe da verdade”, disse o tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz do IDF, ao jornal Times of Israel.

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Guatemala inaugura embaixada em Jerusalém

Dois dias depois da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, a cidade israelense recebeu nesta quarta-feira (16) a embaixada da Guatemala, enquanto as conseqüências diplomáticas sobre os confrontos em Gaza se intensificaram.

O presidente guatemalteco Jimmy Morales curmprimenta o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na inauguração da embaixada da Guatemala em Jerusalém nesta quarta-feira (16)DEBBIE HILLAFP

As denúncias internacionais de uso exacerbado da força contra os palestinos lançam uma sombra sobre o que Israel esperava que fosse outro momento de vitrine esta semana: o presidente da Guatemala inaugurou sua nova embaixada em Jerusalém em um belo escritório. Foi a primeira nação a se unir aos Estados Unidos para fazer a mudança e reconhecer formalmente a cidade contestada como a capital de Israel. 

Apesar dos brindes e parabéns, Israel enfrenta confrontos diplomáticos. Na terça-feira, a Turquia expulsou o embaixador e cônsul de Israel. Em retaliação, Israel expulsou de seu país os principais diplomatas turcos.

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