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O Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB) que deixou a cidade de Adana, na Turquia, neste domingo, por volta das 16h, está trazendo mais 20 moradores de Foz do Iguaçu entre os 150 passageiros que integram o segundo vôo de resgate promovido pelo governo brasileiro desde a intensificação da ofensiva israelense no Líbano.

Segundo membros da comunidade árabe da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, são milhares os brasileiros que estão tentando deixar a área de risco no Libano, mas a ameaça constante de bombardeios tem atrasado e dificultado a viagem. Os comboios organizados pelos libaneses têm como objetivo atingir a fronteira com a Síria e seguir até a capital Damasco.

O presidente do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu, Zaki Moussa, cujos familiares ainda se encontram na região do conflito, manteve contato com a gerência do hotel em que os brasileiros estavam hospedados na Turquia. Apesar da dificuldade de comunicação, foi informado de que todos estavam bem. A estimativa é que o grupo chegue à fronteira, em vôos comerciais, até o final da noite de amanhâ.

De acordo com Moussa, cerca de 40 dos quase 800 moradores de Foz do Iguaçu que passavam férias no Líbano já voltaram para casa. Até agora, cinco moradores da cidade foram mortos no conflito entre o Hezbollah e Israel.

O grupo que chega hoje ao Brasil é o segundo a ser resgatado pelo governo brasileiro desde o começo da crise, há 13 dias. Na primeira viagem, entre os 98 brasileiros estavam duas mulheres e três crianças de Foz do Iguaçu.

Parentes do casal Akail Merhi e Ahlam Jaber, do menino Hadi, 8, e da irmã Fatma, 4, mortos no dia 12, receberam a notícia do Itamaraty de que também poderão viajar para o Brasil. A família do garoto Basel Imad Termos, de 7 anos, morto após o desabamento da casa onde estava, na terça-feira, também devem ser trazidos esta semana num dos quatro vôos programados pelo governo brasileiro.

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