Entre fevereiro de 2011 e outubro deste ano 927.890 pessoas deixaram a Espanha, das quais 117.523 são espanhóis, segundo as estimativas de população divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A saída massiva de estrangeiros, unida à queda de entrada de pessoas no país, fez com que a população espanhola perca 36.146 pessoas nesse período, reduzindo de 46.152.925 habitantes para 46.116.779. A queda da população acelerou neste ano. Entre janeiro e outubro reduziu em 79.499 pessoas.
A emigração também acelerou neste ano. Nos nove primeiros meses saíram da Espanha 420.150 pessoas, das quais 365.238 são estrangeiras e 54.912 são espanholas, 37.539 a mais que o mesmo período de 2011, resultado impulsionado pela emigração dos espanhóis. Os nativos que deixaram a Espanha aumentaram em 21,6%, passando de 45.161 entre janeiro e outubro de 2011 para 54.912 nos primeiros nove meses deste ano.
O saldo migratório a diferença entre as pessoas que entram e as que saem do país de 2012 foi pela primeira vez negativo em relação aos espanhóis em todas as comunidades autônomas da Espanha, com menos 137.628 pessoas (25.539 espanhóis e 112.089 estrangeiros).
Nos anos anteriores à crise a Espanha era um dos países da Europa que mais atraiam migrantes da América Latina. O governo espanhol chegou a adotar medidas para barrar imigrantes.
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