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Chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, Jaime Vela, durante uma coletiva onde anunciou ações contra o crime nesta terça-feira (9)
Chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, Jaime Vela, durante uma coletiva onde anunciou ações contra o crime nesta terça-feira (9)| Foto: Reprodução/EFE

A onda de violência no Equador, que se intensificou desde a segunda-feira (8), transformou também os presídios do país em um verdadeiro campo de batalha.

Segundo informações divulgadas pelas autoridades nesta quarta-feira (10), cerca de 125 agentes penitenciários e 14 funcionários administrativos ainda estão sendo mantidos como reféns por detentos responsáveis pelas rebeliões dentro dos presídios equatorianos.

Os presos estão usando essas pessoas para “exigir” o fim da tentativa do governo de transferir os líderes das facções criminosas para outros estabelecimentos prisionais.

De acordo com o governo equatoriano, a Polícia Nacional e as Forças Armadas do país estão tentando negociar a libertação desses reféns. O Serviço Nacional de Atenção Integral (SNAI), que é responsável pela administração dos presídios, não confirmou o estado de saúde dos reféns.

As rebeliões e a onda de violência no país sul-americano tiveram início um dia após o governo confirmar que José Adolfo Macías, o “Fito”, havia desaparecido da prisão onde cumpria pena. Ele é o líder da facção Los Choneros, uma das maiores organizações criminosas ligada ao narcotráfico do Equador. Atualmente, várias gangues criminosas controlam internamente diferentes prisões pelo país sul-americano, onde desde 2020 mais de 450 detentos foram mortos em uma série de confrontos entre grupos rivais.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse que no domingo agentes entraram na prisão onde 'Fito' cumpria pena para transferi-lo para um complexo de segurança máxima e verificaram que ele não estava no local.

Segundo Noboa, o chefe da Los Choneros "entrava e saía da penitenciária quando queria" nos governos anteriores. (Com Agência EFE)

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