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Mais de 110 mil pessoas morreram nos conflitos dos últimos dois anos e meio na Síria, e mais da metade dos mortos eram civis, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, no domingo.

O Observatório, um grupo de direitos humanos britânico que se opõe o presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que ao menos 5.833 crianças estiveram entre os mortos.

"Mais de 110.371 pessoas foram mortas desde o dia em que o primeiro mártir da revolução morreu em 18 de março de 2011, na província de Deraa, até 31 de agosto de 2013", informou o Observatório em um comunicado. Segundo a organização, 56.138 dos mortos eram civis.

"Com um número tão grande e assustador de vítimas por causa do silêncio da comunidade internacional, o Observatório renova o seu apelo ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, assim como a todas as pessoas com consciência, para trabalhar seriamente pelo fim da matança na Síria", acrescentou.

O Observatório disse que seus números incluem as vítimas do ataque com gás nos subúrbios de Damasco, o que levou os Estados Unidos e a França a ameaçarem uma ação militar contra a Síria. Mas a organização conta apenas cerca de 500 mortes no incidente, em comparação com a avaliação de mais de 1.400 de Washington.

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