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Mais de 1,2 mil iraquianos foram mortos no mês de novembro por atos de terrorismo e de violência, informou a ONU nesta segunda-feira (1º). De acordo com a Missão de Assistência das Nações Unidas no Iraque, 1.232 iraquianos foram mortos em novembro e 2.434 ficaram feridos, número um pouco menor do que o registrado no mês anterior.

Segundo os números de vítimas obtidos pela ONU, pelo menos 402 pessoas foram mortas na província de al-Anbar, no Oeste do país. Entre elas, a maioria está na cidade de Ramadi, onde o grupo militante Estado Islâmico continua a entrar em conflito com as forças de segurança iraquianas na tentativa de assumir o controle do local.

Enquanto isso, a ONU verificou de forma independente de que pelo menos 332 pessoas foram mortas na província de Bagdá. No mês passado, pelo menos 1.273 iraquianos foram mortos na violência em outubro, informou a organização internacional.

Fronteira

Jihadistas do Estado Islâmico mataram na manhã desta segunda-feira 16 guardas fronteiriços em um ataque no Oeste do Iraque, anunciou um funcionário local de alto escalão. O posto fronteiriço de al-Walid é um dos país mais isolado e está localizado perto da província ocidental de al-Anbar, onde estão as fronteiras entre Iraque, Síria e Jordânia.

O local foi tomado, rapidamente, pelos extremistas do EI em 23 de junho, mas logo retomado pelas autoridades iraquianas. "Dezesseis guardas fronteiriços, entre eles um oficial, morreram e outros quatro ficaram feridos em um ataque contra o quartel-general em Al-Walid, na fronteira com a Síria", disse Faleh al-Isawi, vice-chefe do conselho da província de Al-Anbar.

Soldados fantasma

Enquanto enfrenta uma pesada luta contra o EI e soldados são mortos nos campos de batalha, o primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, anunciou no domingo que intensificará a luta contra a corrupção depois de descobrir que o país pagava salários a 50 mil soldados fictícios. A investigação que resultou na descoberta teve início com uma contagem rigorosa dos militares durante o último pagamento.

"Só com a verificação de documentos, eu consegui durante este mês eliminar 50 mil soldados fantasmas em quatro divisões do exército iraquiano", disse Haider al-Abadi.

Os investigadores ainda procuram outros casos de corrupção, enquanto o premier prometeu punir os responsáveis. "Fico triste que durante todo esse tempo estávamos pagando os salários, enquanto outros soldados estão lutando e sendo mortos, e alguns estão recebendo sem aparecer", disse Abadi.

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