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Mais de 60 nações lançarão nesta quinta-feira a maior investigação científica já feita sobre o Ártico e Antártica para mapear as regiões polares na linha de frente do aquecimento global.

Cerca de 3 mil crianças montarão bonecos de neve em Oslo, cientistas irão se encontrar em Paris e pesquisadores se reunirão em um navio de estudo polar nesta quinta-feira na Cidade do Cabo, como parte das cerimônias de inícido do Ano Internacional Polar (IPV, na sigla em inglês).

Durante o ano, apoiado pelas Nações Unidas, cerca de 50 mil pessoas irão se envolver em 228 projetos como o estudo da vida marinha na Antártica, traçando como os ventos transportam poluentes ao Ártico, ou examinando a saúde das pessoas, de ursos polares e pingüns.

David Carlson, diretor do escritório do Programa IPV, disse que as regiões congeladas foram deixadas de lado por um longo período.

- Estas partes do planeta e seus problemas precisam de um maior nível de atenção - afirmou.

Muitos cientistas dizem que o aquecimento do Ártico, onde a cultura de caça dos nativos e os animais estão sob a ameaça, pode ser um prenúncio dos danos que acontecerão em outras regiões do planeta ligados ao aquecimento global.

O derretimento das camadas de gelo na Groelândia e na Antártica nos próximos séculos vai fazer subir o nível dos mares, ameaçando cidades de Tóquio a Nova York.

"As regiões polares são muito vulneráveis ao aumento das temperaturas ao aumento das temperaturas", disse em um comunicado Michel Jarraud, chefe da Organização Meteorológica Mundial da ONU.

Países como a China e o Brasil irão realizar cerimônias nesta quinta-feira para lançar o ano polar. Alguns país como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha fizeram o lançamento no início da semana.

O mundo já teve anos polares antes, em 1882-83, 1932033 e 1957-58. O "ano" vai durar até 2009.

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