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Confronto entre manifestantes e a polícia durante protesto dos “coletes amarelos” pelo 23 sábado consecutivo, em Paris, 20 de abril. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
Confronto entre manifestantes e a polícia durante protesto dos “coletes amarelos” pelo 23 sábado consecutivo, em Paris, 20 de abril. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP| Foto:

A capital francesa foi palco, neste sábado (20), de novos confrontos entre os "coletes amarelos" e a polícia. Cento e dez pessoas foram detidas no 23º ato de protesto do movimento, que surgiu em novembro de 2018.

Dezenas de pessoas encapuzadas jogaram pedras em direção às forças de segurança no centro de Paris e incendiaram latas de lixo e scooters.

A polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Uma parte da tropa também marchou em direção a multidão para encaminhá-la para a Place de la Republique, local em que o protesto era autorizado.

Os manifestantes pretendiam se reunir nas proximidades da catedral de Notre-Dame, que foi atingida por um incêndio nesta segunda (15), mas foram proibidos.

O acesso também foi negado a locais emblemáticos como a Champs-Élysée e, fora de Paris, o centro de Lyon e a praça do Capitólio em Toulouse.

  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Pelo 23º sábado consecutivo, os "coletes amarelos" foram às ruas da França. No centro de Paris, houve confronto entre polícia e manifestantes. Mais de cem foram detidos. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP
  • Confronto entre manifestantes e a polícia durante protesto dos "coletes amarelos" pelo 23 sábado consecutivo, em Paris, 20 de abril. Foto: Zakaria ABDELKAFI / AFP

Críticas ao auxílio à Notre-Dame

Muitos dos "coletes amarelos" fizeram referência à catedral de Notre-Dame, que recebeu, depois do incêndio, pronto apoio financeiro de corporações e famílias ricas para sua reconstrução -- num total que ultrapassou o valor de 1 bilhão de euros (R$ 4,42 bilhões).

"Milhões para Notre- Dame e nada para nós, os pobres", dizia um cartaz. Em outro, era possível ler: "Tudo para a catedral, nada para os miseráveis".

O presidente francês, Emmanuel Macron, tinha programado um discurso em que iria tratar de reformas sociais para aplacar os protestos, mas ele foi cancelado depois do incêndio e remarcado para a quinta-feira (25).

Paris estava em alto estado de alerta depois que Christophe Castaner, ministro do Interior, disse que serviços de inteligência avisaram da possibilidade de conflitos em Paris, Toulouse, Montpellier e Bordeaux -- em uma nova edição dos protestos violentos que marcaram o 16º ato dos coletes amarelos.

Muitas estações do metrô parisiense foram fechadas e por volta de 60 mil policiais foram mobilizados ao redor da França, segundo as autoridades.

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