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Marinheiros de máscara a bordo do porta-aviões francês Charles de Gaulle em 12 de abril, no porto de Toulon, sul da França
Marinheiros de máscara a bordo do porta-aviões francês Charles de Gaulle em 12 de abril, no porto de Toulon, sul da França| Foto: Christophe SIMON / AFP

Chegou a 1.081 o número de marinheiros do porta-aviões francês Charles de Gaulle infectados pelo novo coronavírus, informou o Ministério da Defesa da França nesta sexta-feira (17).

O número representa quase a metade dos 2.300 marinheiros que estavam a bordo do porta-aviões, o único da França. A ministra da Defesa, Florence Parly, afirmou ao parlamento francês que foram realizados 2.010 testes até o momento. Entre os 1.081 marinheiros infectados, 545 apresentam sintomas e 24 estão internados no hospital militar Sainte-Anne de Toulon, um deles em estado grave, disse Parly.

Os marinheiros que tiveram resultado negativo para Covid-19 estão em quarentena em um complexo militar. O porta-aviões nuclear chegou ao porto de Toulon, França, no domingo (12), duas semanas antes do previsto, após 50 casos confirmados de coronavírus entre a tripulação.

A embarcação estava no Oceano Atlântico em exercício da Otan após ter participado da Operação Chammal, de combate ao terrorismo islâmico no Iraque e na Síria.

A tripulação não teve contato com o mundo exterior desde uma parada em Brest, no noroeste da França, de 13 a 16 de março. O vírus foi detectado no porta-aviões pela primeira vez em 7 de abril.

O porta-aviões americano USS Theodore Rossevelt também sofreu com infecções pelo novo coronavírus. Até esta sexta-feira, 660 membros da tripulação tiveram resultado positivo para Covid-19, segundo a Newsweek. Outros 3.920 testes deram negativo. No momento, 4.865 pessoas estão a bordo do porta-aviões, em Guam, território americano no Pacífico.

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