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Um dia após a brasileira Ana Paula Maciel ser libertada, mais dez ativistas do Greenpeace deixaram o Centro de Detenção de São Petersburgo, na Rússia, nesta quinta-feira (21). Todos pagaram suas partes da fiança de 2 milhões de rublos (61,1 mil dólares) à justiça russa por acusação de vandalismo. A brasileira e os outros dez estavam à bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise durante o protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

Ana Paula Maciel ainda não se pronunciou sobre o caso. A uma ativista do Greenpeace, ela apenas alegou estar "muito feliz". De acordo com o Greenpeace Brasil, os ativistas libertados darão depoimentos à imprensa assim que tiverem feito contato com suas famílias e se sentirem à vontade para comentar o assunto.

Hoje, Tomasz Dziemianczuk, da Polônia; Camila Speziale, da Argentina; Sini Saarela, da Finlândia; Anne Mie Roer Jensen, da Dinamarca; Cristian D'Alessandro, da Itália; Francesco Pisanu, da França; e David John Haussmann, da Nova Zelândia, foram libertados junto com mais três russos, que alegaram não ter arrependimento das ações ambientalistas da qual participaram.

Um dos russos, o fotógrafo freelancer Denis Sinyakov se defendeu contra as acusações do governo de seu país: "Não sou culpado, e não há qualquer crime em organizar protestos pacíficos", disse a repórteres do lado de fora do tribunal na cidade de São Petersburgo.

Andrey Allakhverdov, de 50 anos, porta-voz do Greenpeace na Rússia, disse não ter "absolutamente qualquer arrependimento" por seu envolvimento no protesto, em que ativistas tentaram escalar a plataforma de petróleo Prirazlomnaya, operada pela estatal russa Gazprom, no mar de Pechora.

Vinte e quatro dos 30 detidos em 18 de setembro receberam o direito à liberdade sob fiança esta semana. A brasileira Ana Paula Maciel foi a primeira a ser solta, na quarta-feira.

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