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Nova Orleans - O furacão Gustav atingiu ontem a costa norte-americana banhada pelo golfo do México em um ponto localizado a oeste de Nova Orleans, provocando alagamentos na cidade destruída pelo Katrina em 2005 e ameaçando os diques de proteção agora reconstruídos.

A tempestade não era tão forte quanto se chegou a temer e enfraqueceu para a categoria 1 ao se aproximar das cidades de Cocodrie e Lafayette, na Louisiana. Mas as ondas explodiam nos muros de contenção do canal Industrial de Nova Orleans, sendo acompanhadas por um tenso esquema de vigília. O sistema falhou três anos atrás, provocando a inundação de 80 por cento da cidade e deixando isoladas milhares de pessoas.

Segundo o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, as bombas da cidade conseguiam conter a enchente. O major-general Don Riley, subcomandante da corporação, disse que as autoridades estavam confiantes na resistência dos diques de Nova Orleans, apesar de as ondas já lavarem o seu topo e de a pressão das águas sobre os muros de contenção aumentar o potencial dos problemas. Até 50 mil soldados da Guarda Nacional foram autorizados pelo secretário de Defesa, Robert Gates, a ajudar nos trabalhos após a passagem do Gustav, segundo o major Bill Etter, da guarda. "Nós estamos vendo uma nação muito bem preparada para o furacão Gustav", afirmou.

Mercado

Os preços do petróleo e do gás natural caíram quando o Gustav perdeu força, com ventos de até 145 quilômetros por hora. Com isso, diminuíram os temores envolvendo problemas na distribuição de combustíveis, responsáveis por deixar os mercados nervosos. Empresas petrolíferas paralisaram quase todas as suas atividades na região, que normalmente produz um quarto do petróleo norte-americano e 15 por cento do gás natural do país. Com a aproximação do Gustav, quase 2 milhões de pessoas fugiram da costa do golfo e apenas 10 mil teriam ficado em Nova Orleans.

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