Gaza O ataque realizado na quinta-feira pela avó-bomba, Fatma Omar Al-Najar, de 64 anos, a mais velha suicida palestina desde 2000, traz à tona um fenômeno que ganha força no grupo islâmico Hamas: as mulheres estão pressionando por mais participação na luta armada e na política.
Simpatizante do Hamas, Fatma deixou 9 filhos e dezenas de netos, que ontem participaram de seu enterro. Seu ataque deixou feridos dois soldados israelenses em Jabaliya, Gaza.
Pelo estatuto do Hamas as mulheres são "produtoras de homens" e devem lidar com questões ligadas à cultura, educação e caridade, deixando as decisões políticas e o combate às forças de Israel para os homens. Tradicionalmente, visitam famílias que tiveram parentes mortos, cuidam dos feridos e contrabandeiam armas e comida para militantes fugitivos.
Mas nem todas que se conformam em parar por aí. Segundo o porta-voz do braço do Hamas, Abu Obeida, dezenas de mulheres já pediram para cometer atentados suicidas como o de Fatma.
O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, afirmou ontem que facções palestinas estão dispostas a parar de lançar foguetes contra Israel caso o Estado judeu suspenda as operações militares em territórios palestinos. Israel rejeitou a oferta e afirmou que só responderá positivamente a uma trégua total.
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