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A maioria dos egípcios já sofre os efeitos da paralisação da atividade econômica desde o início da revolta. No Cairo, bancos, lo­­jas e supermercados permanecem fechados desde a semana passada, por causa do temor de saques e da dificuldade de manter níveis normais de abastecimento.

A Bolsa de Valores está fechada há quatro dias. O acesso à in­­ternet segue bloqueado desde a semana passada.

A população compra alimentos e produtos domésticos principalmente em vendas de esquina, onde começam a faltar al­­guns itens. No centro da cidade, palco dos maiores protestos, é preciso paciência para achar co­­mércios que tenham água em garrafa. Raros restaurantes se mantêm abertos.

Tornou-se comum ver longas filas nos postos de gasolina. Ven­­dedores de recarga para telefones celulares alertam clientes que os estoques estão chegando ao fim.

A escassez inflacionou os preços de produtos como cigarro, carne, pão e corridas de táxi. A diária do hotel que hospeda a re­­portagem do jornal Folha de S. Paulo saltou de US$ 200 para US$ 350 em dois dias. Depois que os turistas desertaram, os quartos são quase todos ocupados por jornalistas estrangeiros.

O novo ministro das Finanças, Samir Radwan, disse que os bancos estatais do país vão reabrir hoje seus caixas eletrônicos, pa­­ra que servidores públicos e aposentados possam sacar salários e benefícios. Segundo ele, os sa­­ques vão ser limitados a US$ 171 (R$ 285) por dia.

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