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Manifestantes contra o golpe chocaram-se com a polícia em Bancoc neste domingo, durante uma passeata para exigir a renúncia de um conselheiro do rei.

Cerca de 5 mil manifestantes realizaram uma passeata de 5 quilômetros à casa de Prem Tinsulanonda, principal conselheiro do rei Bhumibol Adulyadej, acusando-o de estar por trás do golpe que tirou o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra do cargo no ano passado.

Quando a polícia tentou dispersar a multidão, os manifestantes atiraram pedras, garrafas de água e outros objetos, mostrou a televisão local.

Pelo menos sete manifestantes foram levados para o hospital por pequenos ferimentos, informaram funcionários do hospital.

"Continuaremos lutando", disse Jakrapob Penkair, ex-porta-voz do governo de Thaksin, agora um dos principais líderes na Aliança Democarática contra a Ditadura, à Reuters.

O golpe teve origem em manifestações da classe média em 2006 contra o estilo autocrático de Thaksin e grande riqueza pessoal, que seus oponentes dizem que utilizou de forma injusta para garantir incontestável apoio de eleitores rurais.

Mas analistas dizem que a questão estava mais ligada a um exército monarquista e uma elite corporativa tirando do poder um novo rico de etnia chinesa que prejudicou seus interesses.

Thaksin estava em Nova York quando o golpe ocorreu e tem passado a maior parte do tempo em Londres, onde está comprando um clube de futebol, viajando pela Ásia jogando golfe e dando entrevistas e palestras.

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