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Uma sede da coalizão Irmandade Muçulmana foi saqueada e invadida no Cairo por dezenas de manifestantes contra o governo na madrugada desta segunda-feira. Imagens de TVs locais mostram móveis quebrados dentro do edifício e jovens retirando cadeiras, vasos, livros e outros objetos do local. Segundo a agência egípcia Mena, partidários do governo tentaram defender o prédio, mas abandonando o local em um carro. Durante a fuga, eles teriam aberto fogo contra os manifestantes, subindo o número de mortos do protesto que começaram no domingo.

Fontes da segurança disseram que cinco pessoas foram mortas em horas de combate ao redor do prédio sitiado. Fontes médicas disseram que mais de cem pessoas ficaram feridas. Jornalistas da agências Reuters viram jovens lançando coquetéis molotov e pedras nos escritórios. Guardas de dentro do prédio abriram fogo.

Na manhã desta segunda-feira, as pessoas que estavam dentro do prédio estavam disparando contra jovens. Jornalistas da Reuters viram dois homens atingidos.

Um porta-voz da Irmandade Muçulmana dissera mais tarde que o movimento tinha retirado o pessoal de dentro do prédio. Imagens da televisão mostraram homens lançando equipamentos das janelas chamuscadas. Um deles jogou uma bandeira do Egito de uma varanda.

Os egípcios foram às ruas no domingo para pedir a renúncia do presidente Mhamed Mursi. Num subúrbio da capital, a sede da Irmandade Muçulmana foi incendiada por opositores. O presidente manteve o tom adotado durante toda a semana e garantiu que não deixará o cargo por causa dos protestos.

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