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Barcos da marinha paquistanesa navegaram neste domingo por quilômetros de regiões inundadas para resgatar pessoas presas em um desastre que deixou muitos cidadãos revoltados e responsabilizando o governo.

As piores inundações em 80 anos mataram mais de 1.600 pessoas no país, deixaram dois milhões de desabrigados, varreram plantações e rebanhos em fazendas e deixaram em situação ruim o governo civil do presidente Asif Ali Zardari.

Os militares, que mantiveram um importante papel nas políticas externa e de segurança mesmo sob um governo civil, estão liderando os esforços de resgate, por já terem ajudado em outras crises, como o terremoto de 2005. Novas tempestades devem cair sobre o país nas próximas 36 horas.

Botes e barcos da marinha saíram das áreas de onde a água transbordou no Rio Indus até localidades distantes, para ajudar paquistaneses que viram a quantidade de terra firme diminuir hora a hora e as águas levando seus rebanhos.

Mulheres, com água até a altura do tórax, carregavam galinhas e roupas em suas cabeças antes de entrar nos barcos da marinha.

Mesmo com os esforços de resgate melhorando a imagem dos militares e que haja uma percepção geral de que o governo civil é muito fraco e ineficiente para lidar com desastres, analistas não vêem ameaça à administração atual.

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