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Marinheiros gregos encerraram nesta segunda-feira greve de uma semana contra as medidas de austeridade que parou ferryboats e impediu passageiros de deixarem portos, prejudicando o turismo, setor crucial para a economia, e dificultando as entregas de alimentos e combustível às ilhas gregas.

O governo socialista grego está desafiando os sindicatos e implementando mais medidas de austeridade prescritas pela União Europeia e o FMI, em troca de mais ajuda para evitar que o pais vá à falência.

"A greve acabou. Ela durou oito dias, e nossas reivindicações não foram atendidas. Agora precisamos reavaliar nossas forças e nos reorganizar", disse Yannis Halas, secretário-geral da Federação Pan-Helênica de Marinheiros (PNO).

No fim de semana, marinheiros em Creta cederam à pressão de agricultores furiosos que temiam que 600 toneladas de verduras e frutas apodrecessem em caminhões nos portos da ilha. Eles permitiram que três navios zarpassem para Pireu, o porto da capital, Atenas.

O PNO quer aumentos salariais, o fim das demissões e mais empregos, entre outras reivindicações.

A greve dos marinheiros na semana passada coincidiu com uma greve geral maciça, a maior promovida pelos sindicatos em anos contra os aumentos de impostos, os cortes salariais e a flexibilização de contratos de trabalho exigidos pelo FMI e a UE para aumentar a competitividade da Grécia e evitar uma moratória da dívida nacional.

A PNO exerce mais influência sobre o transporte marítimo de passageiros que sobre navios de carga e petroleiros oceânicos.

Líderes da União Europeia estão tentando definir uma estratégia para combater as crises de dívida soberana da zona do euro, mas restam diferenças agudas sobre o tamanho dos perdas que os detentores de títulos governamentais gregos terão que aceitar.

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