Marmelada mais cara do mundo é feita de champanhe, uísque e ouro

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A empresa britânica F Duerrs & Sons vai a comemorar seus 125 anos produzindo a marmelada mais cara do mundo, avaliada em 1.100 libras (1.630 euros) o pote, e elaborada com laranjas de Sevilha (Espanha), uísque, champanhe e folhas de ouro, segundo seus fabricantes.

Na produção, em vez de um uísque normal será usado o Dalmore 62 da Whyte & Mackay, que custa 47.400 euros a garrafa, segundo informa hoje o jornal "The Daily Telegraph". O champanhe é um Pol Roger Cuvée Sir Winston Churchill de 1996. E completam a receita folhas de ouro de 24 quilates.

Segundo o jornal, uma simples torrada coberta com a marmelada custará o equivalente a 113 euros.

O diretor-gerente da empresa, com sede em Manchester, Mark Duerr, disse que o produto é "incrivelmente delicioso".

"Provamos pela primeira vez numa reunião da diretoria, na semana passada, e ficamos todos impressionados. A presença do uísque se nota imediatamente, mas o champanhe é mais sutil", explicou.

O champanhe foi escolhido porque o primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, Sir Winston Churchill, era não só um apreciador da marmelada, mas também acompanhava o café da manhã com um gole de Pol Roger.

"Nos momentos de vitória, eu mereço. Nas derrotas, preciso", costumava explicar.

O projeto inicial da empresa era fabricar apenas um quilo da marmelada, para leilão na internet. Os fundos arrecadados seriam doados a uma organização beneficente de Manchester. No entanto, a diretoria se impressionou tanto com o sabor que resolveu lançar a linha no mercado, com ingredientes um pouco menos sofisticados.