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Matteo Renzi usou de manobras dentro de seu próprio partido para orquestrar o fim do governo de Enrico Letta. | REUTERS/Stringer
Matteo Renzi usou de manobras dentro de seu próprio partido para orquestrar o fim do governo de Enrico Letta.| Foto: REUTERS/Stringer

O líder do partido Democrático da Itália, Matteo Renzi, deve ser nomeado primeiro-ministro na segunda-feira (17), quando se reúne com o presidente Giorgio Napolitano. O primeiro desafio de Renzi será formar um governo de coalizão dinâmico e harmonioso o suficiente para estimular a economia, criar empregos e convencer o parlamento a aprovar reformas eleitorais concebidas para tornar o país mais governável.

Valendo-se de manobras dentro de seu partido, Renzi orquestrou o fim do governo do premiê Enrico Letta, que renunciou na sexta-feira (14). Dias antes de líderes do partido Democrático usarem uma moção de confiança para forçar a renúncia de Letta, Renzi havia garantido ao premiê que não havia motivo para preocupação, que ele somente tentaria obter o cargo através de eleições.

Prefeito de Florença e estrela em ascensão na política italiana, Renzi, de 39 anos, deve se tornar o mais jovem primeiro-ministro do país. Caso seja nomeado, deve buscar uma coalizão sólida com partidos de centro e centro-direita, já que os democratas não possuem uma maioria confiável em ambas as câmaras. Depois, Renzi deve sobreviver a moções de confiança obrigatórias no parlamento.

Angelino Alfano, líder de um partido de centro-direita e ministro do Interior no governo de Letta, disse que exigirá promessas de Renzi antes de se juntar ao novo governo. Alfano disse que o apoio de seu pequeno partido será decisivo para Renzi.

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