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Los Angeles - O médico de Michael Jackson, doutor Conrad Murray, foi acusado formalmente por homicídio culposo pela morte do cantor. Os promotores anunciaram ontem as acusações contra o mé­­dico, que pode pegar até quatro anos de prisão se for condenado. Murray compareceu à Corte Su­­perior de Los Angeles e se declarou inocente da acusação de ho­­micídio culposo.

A família de Michael Jackson, incluídos o pai do falecido astro, Joe, a mãe Katherine e a irmã LaToya estavam no tribunal.

Murray tem sido o foco principal da investigação policial desde a morte de Jackson aos 50 anos, que estava sob seus cuidados, no dia 25 de junho. Murray reconheceu que administrou o anestésico hospitalar propofol e outros sedativos a Jackson, que sofria de insônia crônica.

Murray havia sido contratado como médico particular do artista quando ele se preparava para uma monumental volta aos palcos em Londres. O médico deveria viajar com Jackson e teve de fechar seus consultórios em Houston e Las Vegas para se dedicar em tempo integral ao cantor.

A morte de pop star deixou a vida pessoal e profissional do médico no limbo. Havia boatos sobre a existência de crime mesmo antes do relatório do legista que informou que a morte de Jackson foi um homicídio e apontou o propofol e outras drogas como a causa.

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