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Médicos do serviço de saúde de Israel foram cúmplices de maus tratos contra prisioneiros palestinos, afirmaram nesta quinta-feira (3) dois grupos israelenses de defesa dos direitos humanos.

O Comitê Público contra a Tortura em Israel (PCATI) e o braço israelense da Médicos pelos Direitos Humanos afirmam em um relatório que médicos e outros profissionais de saúde testemunharam, participaram ou mantiveram contato com presos interrogados pelo Shin Beth, o serviço de segurança interna israelense.

O relatório, de 61 páginas, é baseado em depoimentos e expedientes de mais de 100 supostas vítimas de torturas e maus tratos obtidos pelo PCATI desde 2007. O porta-voz do PCATI destacou que todas as vítimas eram palestinos detidos "por questões de segurança".

Segundo as duas ONGs, os profissionais de saúde "estiveram envolvidos com frequência, passivamente", pelo silêncio, "ou ativamente, na tortura e nos maus tratos".

Alguns não registraram as lesões dos prisioneiros, não informaram sobre os maus tratos e voltaram a enviar os detidos aos interrogatórios, inclusive depois de ter comprovado que estavam feridos.

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