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Médica venezuelana atende paciente no Hospital Periférico de Catia, em Caracas
Médica venezuelana atende paciente no Hospital Periférico de Catia, em Caracas| Foto: EFE

A Federação Médica da Venezuela (FMV) criticou nesta terça-feira a "suposta criminalização" direcionada contra o sindicato por parte do governo ditatorial de Nicolás Maduro, que começou a atuar na chamada "luta contra as máfias hospitalares" para impedir que profissionais de saúde roubem material de hospitais para vendê-los mais tarde.

“Não aceitamos essa pretensa criminalização que ele quer fazer contra o grêmio médico nacional”, disse o presidente da FMV, Douglas León Natera, em entrevista coletiva.

Natera também afirmou que a federação faz, “com muita responsabilidade”, uma "reivindicação muito formal ao governo nacional para que respeite a classe médica nacional", que "trabalhou em hospitais durante esses 22 anos de governo bolivariano sem suprimentos, sem medicamentos ou com muito pouco material médico cirúrgico, resolvendo os problemas".

“E mesmo com a covid estivemos lá, continuamos lá com a covid, com muito pouca biossegurança”, acrescentou Natera.

No último dia 26 de maio, Maduro propôs a nomeação de "inspetores secretos" em cada hospital para fiscalizar e ajudar os centros de saúde a "renascer" e "fortalecer".

Há uma semana, a Procuradoria-Geral da República, o Ministério da Saúde e a Ouvidoria concordaram em realizar visitas e palestras em centros de saúde de todo o país para combater as “máfias" dedicadas à coleta irregular, roubo de material médico e exercício ilegal, tal como Maduro havia ordenado na semana passada.

Na quinta-feira passada, mais de 200 trabalhadores da saúde marcharam em Caracas para exigir que o governo cumpra seus contratos coletivos e rejeitar que o Estado os chame de "ladrões", segundo disse à Agência Efe o secretário-executivo da Federação dos Trabalhadores da Saúde (Fetrasalud), Pablo Zambrano.

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