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Bagdá – O primeiro-ministro Nuri al Maliki determinou ontem uma megaoperação de segurança em Bagdá, numa tentativa de conter a violência crescente que atinge a cidade. Cerca de 70 mil militares – inclusive da coalizão formada pelos EUA –, foram às ruas. Foram instalados diversos pontos de fiscalização de automóveis, e ruas e estradas foram tomadas pelas tropas. Também foi anunciado que haverá toque de recolher, das 21h às 6h, mas não foi especificado o período em que a medida vigorará. O número exato de militares na operação não foi divulgado, "por questão de segurança’’, mas autoridades do país afirmam que é a maior ofensiva do tipo em Bagdá desde que a soberania voltou às mãos iraquianas, em junho de 2004.

A operação, porém, não impediu que um carro-bomba matasse quatro pessoas e ferisse mais de dez nem que ocorresse um confronto numa área de maioria árabe sunita.

Em Azamiyah, sunita, houve troca de tiros, levando civis a correr em pânico. O embate ocorreu próximo à mesquita do Grande Imã Abu Hanifa, o mais sagrado local de adoração para o grupo religioso. Não houve registro de vítimas. A maioria das lojas foi fechada em Azamiyah e Dora, também de maioria sunita, onde há fortes focos de insurgência contra o governo.

A visita-surpresa de George W. Bush, na terça-feira, fez com que centenas de radicais xiitas saíssem em protesto na capital iraquiana ontem. Eles empunhavam bandeiras do país, aos gritos de "Iraque para os iraquianos’’ e "não à ocupação’’.

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