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As perspectivas de um novo acordo climático das Nações Unidas em Copenhague melhoraram, mas as negociações precisam ser aceleradas para que o processo seja concluído até dezembro, disse nesta terça-feira (8) o chefe do Secretariado Climático da ONU, Yvo de Boer.

Ele salientou que medidas tomadas por Japão, China e Índia, entre outros, no sentido de restringir suas emissões de gases do efeito estufa ajudaram o processo nas últimas semanas, mas lamentou a falta de progressos no âmbito do G20 (bloco de países desenvolvidos e emergentes) com relação às formas de financiar a luta contra o aquecimento global.

"A perspectiva está se abrilhantando", disse De Boer. "Estamos avançando na direção correta - nada errado com a direção, algo a desejar em termos de ritmo." "Estou mais confiante do que antes. Acho que o anúncio japonês é incrivelmente encorajador", disse De Boer.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro eleito do Japão, Yukio Hatoyama, disse ser favorável a uma redução de 25% nas emissões japonesas de gases do efeito estufa até 2020, com relação aos níveis de 1990. A meta do atual governo era de uma redução de 8% nesse prazo.

Hatoyama afirmou, porém, que os cortes dependem de outros países industrializados também adotarem metas ambiciosas contra o aquecimento global.

De Boer também elogiou os esforços da China, que já superou os EUA como maior emissor global de dióxido de carbono, mas tem adotado medidas contra as emissões pela queima de combustíveis fósseis.

"Se eu olho o que a China já está fazendo e o que ela parece estar explorando em termos de novas ações, acho que é, para ser bastante honesto, um farol para todos nós", afirmou De Boer.

Ele afirmou ainda que a Índia, quarto maior emissor de gases do efeito estufa, atrás da Rússia, está "trabalhando duro" para cumprir suas metas de longo prazo quanto à adoção de energias renováveis, adotadas há um ano.

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