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Benny Gantz, opositor a Netanyahu que faz parte do gabinete de guerra de Israel, pediu eleições antecipadas; partido do premiê criticou solicitação
Benny Gantz, opositor a Netanyahu que faz parte do gabinete de guerra de Israel, pediu eleições antecipadas; partido do premiê criticou solicitação| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

Israel vive um dia tenso na sua política, com o pedido de um integrante do governo de emergência do país pedindo eleições nacionais antecipadas.

Segundo informações da CNN, Benny Gantz, opositor ao premiê Benjamin Netanyahu que faz parte do gabinete de guerra que foi formado em Israel diante do conflito com o grupo terrorista Hamas, pediu que eleições sejam realizadas em setembro.

“Para que possamos permanecer unidos e ter sucesso nos desafios que enfrentamos, a população deve saber que em breve pediremos mais uma vez que demonstre a sua confiança, que não ignoraremos a catástrofe do 7 de Outubro [data dos ataques do Hamas que iniciaram a guerra em Gaza] e o que ocorreu antes disso”, disse Gantz em uma entrevista coletiva, na qual disse que notificou Netanyahu sobre seu pedido para eleições antecipadas.

Em nota, o partido do premiê, o conservador Likud, disse que Gantz deveria “parar com mesquinharias políticas” enquanto Israel estiver em guerra e que eleições nacionais neste momento apenas levariam à “paralisia, divisão, prejuízo aos combates em Rafah e às chances de um acordo sobre os reféns”.

“O [atual] governo continuará até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados”, acrescentou o Likud.

Antes da guerra, Netanyahu, que voltou ao poder no final de 2022, vinha acuado por acusações de corrupção e pela reação a um projeto de reforma do Judiciário, que gerou grandes protestos em Israel.

Depois dos atentados do Hamas, o primeiro-ministro formou um gabinete emergencial com membros da oposição, que vai durar apenas até o fim da guerra e que toma decisões somente sobre o conflito, mas o premiê segue contestado pela população, que questiona as falhas que permitiram os atentados do Hamas e a falta de avanços nas negociações para libertar cerca de 130 reféns que seguem nas mãos do grupo terrorista e de aliados em Gaza.

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