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Angela Merkel com representantes do SPD durante anúncio de acordo entre partidos | Thomas Peter/Reuters
Angela Merkel com representantes do SPD durante anúncio de acordo entre partidos| Foto: Thomas Peter/Reuters

127 cadeiras terá a oposição no Parlamento alemão com a formação da grande coalizão de Angela Merkel. São 64 do partido A Esquerda e 63 dos Verdes, em um total de 631 representantes. Esta será a segunda vez que Merkel liderará uma grande coalizão de governo, como aconteceu na primeira legislatura em que foi chefe de governo (2005-2009).

O estabelecimento de um salário mínimo oficial foi uma das medidas aceitas pela chanceler alemã, Angela Merkel, para formar a coalizão de governo entre seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), e o Partido Social Democrata (SPD).

O acordo foi fechado ontem, após mais de um mês de reuniões e dois meses depois da eleição parlamentar no país, que deu a liderança para a coalizão conservadora da chefe de governo, mas não foi capaz de produzir maioria no Parlamento.

O rendimento era uma das exigências do SPD para integrar a coalizão. A partir de 2015, os trabalhadores alemães terão direito a ganhar a partir de 8,50 euros (R$ 26,35) por hora. Os sociais-democratas também conseguiram o compromisso na aprovação de melhoras no sistema previdenciário e a dupla nacionalidade.

As novas medidas não significarão aumento de impostos, disse a própria Merkel antes do fim das negociações. Ontem, a chanceler afirmou que manterá o controle das finanças, mas com prosperidade e segurança social, aumentando investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura.

Para que a coalizão seja fechada, será necessária uma consulta aos 470 mil filiados do SPD, cujo resultado deve ser anunciado em 14 de dezembro. Se aprovada, Merkel poderá assumir o cargo no Parlamento alemão no dia 17, com o voto de 504 dos 631 deputados da Câmara baixa.

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