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A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, informou nesta quinta-feira (11), que, mesmo com o anúncio de "pandemia" de Influenza A, feito hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a população brasileira pode ficar "tranquila".

"A transmissão no Brasil permanece limitada e sem sustentabilidade (...) A nossa vigilância permanece atenta nos portos, aeroportos e zonas de fronteira para detectar os casos suspeitos, e encaminhar as pessoas para diagnóstico e tratamento adequado. Há uma quantidade suficiente de medicamentos para atender à demanda", afirmou ela.

Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, a doença está "sob controle" no Brasil. "Não há nenhum motivo para medo ou pânico", afirmou ele.

Nível 6

Segundo Bassit, a nova fase de alerta emitido pela OMS, de nível 6, não significa "maior gravidade" dos casos. "A letalidade da doença é de 0,5%, que é considerada muito baixa pela OMS. O que não diminui a nossa responsabilidade, que é de continuar a proteger a população brasileira", disse ela.

A ministra explicou que a fase 6 de alerta, emitido nesta quarta pela OMS, é caracterizada pela "transmissão sustentada" (de uma pessoa do país que não tenha viajado para outra pessoa que também não tenha saído do país) do vírus em, no mínimo, duas regiões do planeta.

A OMS divide o mundo em seis regiões. Além do México, Estados Unidos, Chile e Canadá, foi detectado um novo foco com "transmissão sustentada" na Austrália, o que resultou no aumento do nível de alerta.

A ministra disse que o governo brasileiro se antecipou às recomendações da OMS e informou que, por esta razão, os procedimentos adotados no Brasil não precisam mudar.

"Continuamos com a intensa vigilância em portos, aeroportos e fronteiras e continuamos com o diagnóstico rápido dos casos suspeitos e monitorando as pessoas que tiveram contato direto com o vírus. Todas essas medidas tem se mostrado eficazes e serão, evidentemente, mantidas", afirmou ela.

52 casos detectados no Brasil

Bassit confirmou ainda 52 casos detectados no país, o que representa um crescimento de nove pessoas em relação ao boletim divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde, que apontava 43 casos confirmados.

De acordo com a ministra, entretanto, do total de 52 casos confirmados no Brasil, 39 deles, ou 75%, foram "importados" de outros países. "E muitos destes 52 casos já receberam alta e estão tranquilamente em suas casas. A população continua sendo orientada para, no caso de apresentar sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima", disse ela.

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