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Valência – Pelo menos 35 pessoas morreram e 47 ficaram feridas num acidente no metrô de Valência (leste da Espanha), ontem à tarde. Um porta-voz do governo regional, Vicente Rambla, disse que os números são imprecisos e que alguns corpos ficaram "irreconhecíveis". Segundo ele, dos 47 feridos, 12 ainda estavam hospitalizadas, 2 em estado grave.

O acidente – um dos piores dos últimos 50 anos em todo o mundo – aconteceu cinco dias antes de uma visita do Papa Bento XVI à cidade. O Pontífice, esperado sábado em Valência, "foi informado de imediato" sobre o acidente e "rezou pelas vítimas", anunciou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls.

A possibilidade de atentado "está inteiramente descartada", disse o Ministério do Interior. "Foi um acidente aparentemente causado por excesso de velocidade, que levou à ruptura de uma roda de um dos vagões", declarou o subprefeito de Valência, Luis Felipe Martinez.

Os corpos foram levados para o instituto médico-legal da cidade para serem identificados. Cerca de 500 pessoas foram para o instituto para tentar reconhecer os corpos ou perguntar por seus parentes. Entre os passageiros gravemente feridos está uma uma mulher grávida.

O chefe de governo espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, atualmente em visita oficial à Índia, entrou em contato com as autoridades regionais e cogita interromper sua viagem para retornar a Valência.

O comboio, composto por quatro vagões, descarrilou na linha 1 do metrô de Valência, entre as estações Jesus e Plaza de Espanha, no centro da cidade, onde o Papa Bento XVI participará nos dias 8 e 9 de julho dos encontros mundiais da família (RMF). Um passageiro que viajava num vagão acidentado alertou o centro de coordenação de emergências às 13h03 locais (8h03 no horário de Brasília). Os acessos à área do acidente foram fechados à circulação e um perímetro de segurança foi estabelecido em torno da área.

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