O procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, confirmou ontem que o DNA da ossada analisada pela Universidade de Innsbruck, da Áustria, corresponde a Alexander Mora Venancio, um dos 43 jovens desaparecidos em setembro no estado de Guerrero.
"De acordo com o resultado , a ossada corresponde a Alexander, estudante de 21 anos, que pertence ao grupo de desaparecidos em Iguala", disse Karam, em entrevista coletiva.
O representante da família, Felipe de la Cruz, informou na noite do último sábado, em um comício na capital mexicana, que os médicos legistas argentinos confirmaram a identidade de Alexander, e garantiu que continuarão a luta para encontrar os outros desaparecidos. No dia 26 de setembro, a polícia disparou contra dezenas de alunos, por ordem do então prefeito José Luis Abarca, e 43 jovens foram capturados entregues pela polícia ao cartel Guerreros Unidos, que os matou e queimou os corpos, deflagrando uma crise no país.
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