
"Combate ao crime precisa estar alinhado a reformas"
Talvez exista uma preocupação excessiva na comunidade internacional de que minha eleição, de certa forma, signifique uma volta às velhas práticas do meu partido, o Partido Revolucionário Institucional (PRI), ou uma redução no comprometimento dos esforços do México contra o crime organizado e as drogas. Tais temores podem ser descartados.
O candidato da oposição mexicana Enrique Peña Nieto, do Partido da Revolucionário Institucional (PRI), manteve sua liderança na recontagem final da eleição presidencial de domingo, confirmando os resultados iniciais publicados na noite da votação.
Com 95,31% dos postos de votação recontados até ontem, Peña Nieto tinha 38,4% dos votos, sete pontos à frente do esquerdista Andrés Manuel López Obrador, garantindo o retorno ao poder do Partido Revolucionário Institucional (PRI).
O Instituto Eleitoral Federal do México (IFE) deveria concluir a contagem final de votos ainda ontem e certificar os resultados no domingo, quando deve ser entregue a contagem oficial dos resultados das eleições para o Congresso.
A contagem final, que inclui uma série de recontagens em determinados postos de votação, amplamente confirmou os resultados relatados na noite de eleição.
Peña Nieto já foi felicitado em sua vitória pelo atual presidente mexicano, Felipe Calderón, e por líderes como a presidente Dilma Rousseff, do Brasil, e o presidente dos EUA, Barack Obama.
López Obrador alegou que havia irregularidades generalizadas e exigiu uma recontagem total, mas o IFE decidiu recontar votos de 54% dos postos com base em critérios mais específicos.
A lei estabelece que uma recontagem só pode ser solicitada em um posto de votação onde há uma diferença de menos de 1 ponto porcentual entre os dois candidatos na liderança, ou por outras "inconsistências", que podem incluir cédulas difíceis de ler.
López Obrador denunciou o que chamou de compra de votos e coação por parte do PRI. O partido ganhou uma reputação por fraude eleitoral durante o seu regime de 71 anos, que terminou quando foi derrotado pelo PAN nas eleições de 2000.
López Obrador também contestou o resultado quando ele terminou muito mais perto em segundo lugar na eleição presidencial de 2006. Ele se recusou a admitir a derrota na época.
Peña Nieto disse que não havia espaço para fraude eleitoral no México. "Se há provas claras e confiáveis, então elas devem ser apresentadas às autoridades eleitorais", disse.

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