O governo do México não está sozinho na sua luta contra a eventual construção de um muro na fronteira sul dos Estados Unidos, declarou nesta quinta-feira o embaixador mexicano em Washington, Carlos de Icaza.
- Uma prova disso é que diversos setores americanos já manifestam a sua rejeição à medida. A Câmara do Comércio, organizações civis, igrejas e dirigentes políticos declararam claramente que se opõem a medidas que coloquem em perigo a economia do país e os negócios - declarou o diplomata à W Rádio.
O governo mexicano fez gestões diplomáticas para tentar deter o avanço da norma aprovada pela Câmara de Representantes dos Estados Unidos na semana passada e que, além do muro, considera crime penal a entrada ilegal de qualquer pessoa em seu território.
A oposição à iniciativa motivou na quarta-feira manifestações de elogio e apoio ao presidente do México, Vicente Fox, de seu colega venezuelano, Hugo Chávez, apesar das diferenças políticas entre os governantes.
Como parte de sua estratégia, o governo mexicano contratou, por um ano, a empresa de relações públicas Allyn & Company para tentar melhorar a imagem do país e promover a causa contra as barreiras fronteiriças.
Além de Chávez, o presidente da Guatemala, Oscar Berger, também manifestou a rejeição ao muro de fronteira.
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