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São Paulo - O México aproveitou ontem a presidência rotativa do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para defender sua atuação no combate ao surto de gripe suína e pedir ação conjunta dos países. Apesar do aumento do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), o prefeito da Cidade do México voltou a falar em "estabilização’’ dos casos.

"O governo do México atuou com total transparência e senso de responsabilidade’’, disse a chanceler Patricia Espinosa em uma sessão do CS. Ela afirmou ainda que a atuação do país tem sido a mesma para cidadãos mexicanos e de outros países.

Patricia recebeu o apoio da representante americana na ONU, Susan Rice. "Aplaudimos os esforços do nosso vizinho para conter a crise.’’ O México chegou a receber críticas, inclusive do Brasil, por supostamente ter demorado a alertar para a gravidade do surto da gripe.

Transparência

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, também elogiou o México pela "abertura e transparência’’ no combate à gripe.

Já o prefeito da capital mexicana, Marcelo Ebrard, reiterou uma suposta "estabilização’’ dos novos casos de contágio. Na última segunda-feira, ele falou em recorde de altas de pacientes. "Quando confirmarmos que as medidas lograram efeito e o número de casos está caindo, poderemos pensar em passar do estado de alerta máximo para o estado de alerta."

As restrições de funcionamento a locais de aglomeração, porém, continuavam em vigor. Além de restaurantes, só autorizados a realizar entregas, os populares sítios arqueológicos e os tradicionais quiosques de taco foram fechados.

O México aumentou ontem o número de casos confirmados de 26 para 49. Outros 2,5 mil casos são suspeitos. Sete mortes foram confirmadas.

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