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As autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação sobre a viagem que o diretor Michael Moore fez para Cuba, na qual levou à ilha um grupo de bombeiros que ajudaram a socorrer as vítimas do 11 de setembro.

O polêmico diretor havia organizado uma viagem, que faz parte do seu novo documentário "Sicko" (sobre o sistema de saúde norte-americano), sem possuir as devidas permissões das autoridades do seu país.

O Departamento do Tesouro havia enviado uma carta a Moore pedindo explicações sobre a viagem, e abriu uma investigação sobre possíveis violações das severas leis americanas, que restringem viagens à ilha.

Moore havia levado a Cuba cerca de dez bombeiros que, devido ao resgate das vítimas das Torres Gêmeas, teriam ficado com a saúde prejudicada. No entanto, o sistema de saúde dos Estados Unidos não reconhece os danos causados por esse ato.

O novo documentário de Moore terá a sua pré-estréia mundial no dia 19 de maio no Festival de Cannes e chegará aos cinemas norte-americanos no dia 29 de junho.

O cineasta, após receber a carta das autoridades, teria guardado uma cópia de "Sicko" em um "lugar seguro" no exterior, caso a projeção do seu filme seja proibida.

Moore venceu o Oscar de melhor documentário em 2002 com "Tiros em Columbine", sobre a indústria das armas nos Estados Unidos.

Em 2004, "Fahrenheit 11 de Setembro", muito crítico com relação ao presidente George W. Bush, ganhou o prêmio principal do Festival de Cannes. As informações são da Ansa.

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