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Os sites de jornais internacionais noticiam nesta segunda-feira (17) o acordo nuclear firmado com a participação do Brasil para o enriquecimento de combustível nuclear iraniano na Turquia. Os Estados Unidos ainda não se manifestaram sobre o tema e a União Europeia declarou que o documento não responde a todas as inquietações.

A reportagem publicada no site do jornal americano "New York Times", chamada na manchete do portal, informa que o acordo pode oferecer uma solução a médio prazo para a questão nuclear iraniana, mas também pode "provar ser uma tática com objetivo de minar os esforços para novas sanções contra Teerã". O texto também afirma que está longe de ser claro se o presidente Barack Obama concordará com isso agora - "em parte porque o Irâ continua enriquecendo urânio".

A rede americana CNN noticia em seu site que "Irã continua a enriquecer urãnio apesar do acordo". Segundo o texto, "Teerã diz que precisa enriquecer urânio de seu atual 3.5% a 20% porque seu reator de pesquisas que produz isótopos para pacientes com câncer está sem combustível. Mas urânio enriquecido a 20% é o nível inicial para implementar um reator nuclear."

Os sites dos jornais ingleses "The Guardian" e "Independent" não deram destaque para o acordo. O texto publicado pelo Guardian informa que diplomatas ocidentais receberam o acordo com cautela, apontando que na época do acordo de Viena [proposto no ano passado], 1,2 mil kg representava cerca de três quartos do estoque iraniano de urânio enriquecido.

O espanhol "El País" publicou em seu site um texto que afirma que o compromisso "parece similar ao que a comunidade internacional propôs em Genebra em outubro passado."

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