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Buenos Aires – A migração interna é cada vez maior na América Latina. O fenômeno que significa a mudança de uma divisão administrativa à outra dentro de um país é uma experiência conhecida para os latino-americanos, segundo observou o relatório Panorama Social da América Latina 2007, da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

De acordo com os censos de 2000, uma de cada três pessoas reside em um município diferente ao que nasceu e quase uma de cada dez mudou de município de residência nos últimos cinco anos do século passado.

A pesquisa da Cepal mostra que se esses níveis forem mantidos, as pessoas da região, em média, mudarão de seu município de residência ao menos uma vez na vida. No entanto, segundo o estudo, "o avanço da urbanização regional tem modificado o perfil dos imigrantes internos, que agora se movem, em sua maioria, entre cidades ou dentro delas".

Embora as cidades principais continuem sendo atraentes na maior parte dos países, quase todas aquelas de cinco milhões ou mais de habitantes passaram a expulsar a população.

"Dessa forma, a migração interna está propiciando a consolidação de um sistema de cidades mais diverso e menos assimétrico, que é mais favorável para o desenvolvimento econômico e social", opina a Cepal. No entanto, "a busca de melhores oportunidades por parte dos imigrantes e esta maior atração dos espaços subnacionais mais desenvolvidos continuam aprofundando o estancamento rural".

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