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Ivan Miklos foi nomeado para retornar ao cargo de ministro das Finanças da Eslováquia neste sábado (3), com a expectativa de que retome as duras medidas para lidar com o déficit do país, após ter ficado conhecido como "falcão fiscal" durante sua passagem anterior pelo Ministério.

Membro do partido de centro-direita SDKU, Miklos foi nomeado ministro das Finanças no governo da futura primeira-ministra Iveta Radicova.

Miklos, de 50 anos, já ocupou o cargo de 2002 a 2006, quando supervisionou a introdução de um imposto fixo de 19 por cento e ajudou a preparar o país para aderir à zona do euro no ano passado.

Ele agora terá de enfrentar um elevado déficit fiscal e uma queda acentuada na arrecadação fiscal, enquanto dá andamento à consolidação orçamentária exigida pela Comissão Europeia.

"Miklos vai em direção à consolidação fiscal. Ele ficou conhecido no passado quando conseguiu encolher o déficit das finanças públicas, quando foi ministro anteriormente. E foi também graças ao seu esforço que a Eslováquia conseguiu adotar o euro," disse a analista Maria Valachoyova, do Banco Slovenska Sporitelna. "O plano do governo de trazer as finanças públicas para um patamar sustentável será muito importante para o mercado."

Roberto Fico, primeiro-ministro do partido de centro-esquerda, que está de saída do cargo, abandonou o teto de 5,5 por cento de déficit fiscal do Produto Interno Bruto (PIB), fixado para este ano, abaixo dos 6,8 por cento de 2009, devido a tendências orçamentárias desfavoráveis.

O novo governo, que será empossado em 8 de julho, é formado por quatro partidos de centro-direita que se comprometeram a cortar o déficit orçamentário e melhorar as relações com a Hungria, que ficaram estremecidas durante o governo de Fico, que incluía nacionalistas anti-húngaros.

O membro mais pobre da zona do euro tem uma dívida pública equivalente a 35,7 por cento do PIB, o que significa apenas a metade da media da União Europeia.

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