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A proposta enviada à Justiça argentina por Milei  visa reduzir os gastos do governo de Alberto Fernández na reta final antes das eleições presidenciais
A proposta enviada à Justiça argentina por Milei visa reduzir os gastos do governo de Alberto Fernández na reta final antes das eleições presidenciais| Foto: EFE/Gala Abramovich

O candidato à presidência da Argentina pela coligação A Liberdade Avança, Javier Milei, entrou com uma ação judicial nesta quarta-feira (4) na esfera federal pedindo a suspensão de novos contratos, licitações e nomeações feitos pelo governo de Alberto Fernández.

Em documento ao qual a Agência EFE teve acesso, o presidenciável solicitiou ao tribunal medidas cautelares que interrompam imediatamente todos os atos que possam comprometer recursos do Estado na reta do final do mandato do peronista, em 10 de dezembro.

Os principais departamentos afetados pelas ações defendidas por Milei são a Secretaria de Energia, além de ministérios e órgãos do Conselho Nacional de Investigação Científica e Técnica (CONICET). O libertário afirma que muitos dos funcionários públicos destas áreas são "militantes kirchneristas".

"A existência de eleições livres e justas exige, como condição inevitável, a neutralidade do governo e do aparelho do Estado. Não estaremos vivendo em um regime verdadeiramente democrático se os funcionários decidirem defender os seus interesses pessoais em vez dos interesses dos cidadãos", disse.

Na ação judicial, o líder da coligação A Liberdade Avança afirmou que o governo argentino "se esconde atrás de uma máscara de cinismo que não consegue esconder uma realidade evidente: o desprezo pela vontade do povo, bem como pelo bem-estar da população, especialmente dos mais pobres".

Milei ainda propôs o estabelecimento de um decreto para reduzir as regras do comércio exterior da Argentina, além de pedir uma série de revisões tarifárias nos setores de transporte, distribuição de eletricidade e na licitação do 5G.

Segundo o candidato à chefia da Casa Rosada, a medida tem o objetivo de evitar graves danos ao erário e à administração que ele provavelmente assumirá após as eleições de 22 de outubro. (Com agência EFE)

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