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Milei e sua equipe na Cadetral de Buenos Aires, durante a missa conduzisa pelo arcebispo Jorge Ignacio García Cuerva.
Milei e sua equipe na Cadetral de Buenos Aires, durante a missa conduzisa pelo arcebispo Jorge Ignacio García Cuerva.| Foto: Divulgação/Presidência da Argentina

O presidente argentino Javier Milei adotou uma postura conciliatória em seu discurso durante o evento oficial de aniversário da Revolução de Maio. A data cívica, comemorada em toda a Argentina, marca os 214 anos do início do processo que libertou o país do domínio espanhol.

Milei levou todo o seu gabinete para a cidade de Córdoba neste sábado (25), onde assinaria o “Pacto de Maio” – um acordo nacional para promover dez reformas de base em prol do destravamento da economia argentina.

Mas o atraso da votação do texto no Senado obrigou o mandatário a recuar e usar a data para fazer uma espécie de apresentação pública de seus ministros.

Ele também aproveitou a ocasião para anunciar a formação do Conselho de Maio, grupo que vai reunir parlamentares, representantes das províncias, lideranças sindicais e empresários para discutir as reformas propostas por seu governo.

“Estou aqui para mais uma vez estender os braços fraternalmente e convidar todos vocês a tomarem consciência do enorme desafio que temos pela frente: tirar o país da decadência”, disse Milei.

Como destacou a imprensa local, o presidente desta vez optou por não atacar o que ele chama de “casta” (o establishment político da Argentina, representado pelas duas coalizões responsáveis por comandar o país nas últimas décadas).

“Longe de perseguir vinganças pessoais e mesquinhas, ou de priorizar nossos interesses políticos pessoais, temos apenas um interesse pela frente: o da maioria dos argentinos, que escolheu viver em liberdade”, afirmou Milei, lembrando seus críticos de que tem o apoio popular.

Antes de viajar para Córdoba, Javier Milei participou de uma celebração na Catedral de Buenos Aires conduzida pelo arcebispo Jorge Ignacio García Cuerva, nomeado pelo Papa Francisco em 2023.

Em sua mensagem durante a homilia, o clérigo criticou a corrupção, o tráfico de drogas e os aumentos de salários na política. Também pediu que as pessoas parem de “pensar em estratégias voltadas para que os outros se deem mal, acreditando na ideia de que, quanto pior, melhor”.

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