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Enfermeira ensina a usar equipamento de proteção, em NY | Mike Segar/Reuters
Enfermeira ensina a usar equipamento de proteção, em NY| Foto: Mike Segar/Reuters

Dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental devem começar a receber vacinas experimentais do ebola a partir de janeiro, mas uma imunização da população em geral ainda está distante, afirmou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Testes clínicos iniciais de vacinas das farmacêuticas GlaxoSmithKline e NewLink Genetics já estão em andamento. Cerca de 500 voluntários devem participar em países como EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, Mali, Gabão e Quênia. Os testes irão gerar dados sobre segurança e resposta imunológica até dezembro.

As vacinas poderão, então, ser enviadas no começo do ano que vem para alguns grupos, como agentes de saúde no fronte de combate à doença, declarou a diretora-geral-assistente da OMS para sistemas de saúde e inovação, Marie-Paule Kieny.

"Esses dados são absolutamente cruciais para permitir a tomada de decisões sobre a dosagem que deve ser usada nos testes de eficácia na África", disse Kieny em uma entrevista coletiva de imprensa.

Determinar a dosagem irá ditar a produção ou a quantidade total de vacinas disponíveis para os grandes testes clínicos na África. "Ainda existe a possibilidade de que não dê certo, mas todos estão se organizando para poderem ir para o oeste da África em janeiro", acrescentou Kieny. "Quando falo em mobilização, não falo de vacinação coletiva, mas da utilização de doses em dezenas de milhares de pessoas nos primeiros meses do ano."

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